25 de outubro de 2012

Preconceitos e cinema

                                       Preconceitos e cinema

           Cinema é um lugar muito democrático (Palavra híbrida, do brasileiro demo(diabo) e do grego kratos(poder), numa tradução livre poderia ficar algo como regime governamental dos infernos), onde podemos ver filmes de todos os gêneros, acompanhado de coca, ou ainda melhor, dolly citrus, e ainda que não tenha sanduíches de patê de sardinha, podemos, por um pouco a mais, usar aqueles óculos maneirinhos, certo? ERRADO!

          Cinema é, e sempre foi, um lugar de muito preconceito. Querem exemplos? Pois bem. Lembram do Edson? Bom, somos grandes amigos. Sempre fomos, ainda que pegasse mal andar com ele na escola (Ele tinha o tamanho da oitava série no terceiro ano, e achavam que eu estava andando com a pirralhada), crescemos amigos, e ele é uma das maiores vitimas do preconceito, por ser baixinho.

           Como? Eu explico. Sempre que uma criança quer comprar ingressos para um filme legendado, perguntam se ela tem certeza. Afinal, crianças são analfabetas, não é mesmo? O Triyon falaria umas boas para aqueles bilheteiros, falaria sim. No começo o Edson até costumava achar graça, sabe? Mas ele disse que com a repetição a coisa foi perdendo a graça, que sumiu totalmente quando ele completou 48 anos. Trágico.

           Snackbar é outro lugar mega perigoso. Sempre que vou lá, peço uma pipoca grande e um refri grande. E então a atendente me olha com cara de incrédula:

           - Só isso senhor?

           A vontade que da é responder que não, que como gordo tenho de comer três pacotes de pipoca e também a mãe dela (O que não seira má ideia, diga-se de passagem) mas sou um gordo educado... Infelizmente.

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