Texugo e a Missão Purpurina
Tudo parecia correr normalmente, fumaça por todos os lados, pessoas carregando objetos estranhos de funções desconhecidas dentro de um galpão, porém o agente "Betão MotoSerra" forçava um chapéu cheio de penas na cabeça do nosso querido texugo.
Ele ja tinha vestidos muitos disfarces. Ja foi de anjo a fã de crepúsculo, já se disfarçou de viciado para desbancar uma famosa quadrilha internacional de trafico de velas de canela, do temível Laguinho Beira-Fernando, mas aquilo não o disfarçaria.
Tentou argumentar com o Betão, mas com medo dele fazer jus ao apelido, ficou quieto enquanto era conduzido ao veiculo de espionagem mais estanho que já conhecera. Ao menos entendera o disfarce, ninguém perceberia ele ali naquele carnaval de cores.
- E não se esqueça, não pare de se movimentar!
Gritou uma outra agente, a Suelen Purpurina. Finalmente algo que ele entendia, se movimentar para evitar balas também fazia parte do trabalho de agente secreto. Meia hora depois, ainda sem entender a missão, seu telefone toca. Ele tem dificuldade de escutar em meio a zoeira, mas quando finalmente atende é seu chefe:
- Texugo, você está meia hora atrasado para a missão!
- Impossível, eu já estou a meia hora em meu posto, embora ainda não tenha entendido direito o que devo fazer, mas o agente Betão MotoSerra falou para eu não deixar a fantasia cair, e a agente Suelen Purpurina para eu não...
Infelizmente, o horário não permite reproduzir a resposta do Dr SemDoutorado na integra, apenas o seu final
- ... É bom você tirar umas boas férias fora da Terra, ou te caçarei e arrancarei cada fio de seu pelo com uma pinça, SELO TESTOSTERONA É O CARAMBA!
E assim fez o texugo, e mesmo depois das férias não entendeu que tinha confundido o galpão da AAAAA com o do Grêmio Recreativo e Escola de Samba Acadêmicos de Unova.
O Texugo indica: Carna(vá)l, Carnavaliar, Confete de soneto, Carnis Valles,
Este foi um texto escrito para a iniciativa do céu literário, quem quiser saber mais sobre pode acessar o grupo ou o blog do projeto.
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