15 de abril de 2012

Vida de modelo



É, pois é... pelo jeito que comecei a postagens, alguns já deve saber que falarei do, fatídico, dia em que resolvi ir ao cinema assistir Cilada.com.
EU não vou falar do filme em si, mas sim de um fato que se passou Antes, e como ja diria o pica-pau "E lá vamos nós!"

Bom, depois de 40 minutos de caminhada, ouvindo o Raphael reclamar que não sabiamos pilotar a cadeira, Lucas puxar papo de anime e Edson contando que havia roubado o cu de uma moça(...), chegamos, enfim, ao Center Norte. Ele bem que podia ter explodido, mas nhecas, conseguimos chegar até a bilheteria.

Chegando lá, decidimos r comprar primeiro os bilhetes e depois os lanches. Eu e o Edson pegamos as carteirinhas de estudante e Rg's e fomos comprar. A Fila foi mais rápida que o Bruno Mazzeo e chegamos ao caixa.

Lá, na fila havia uma senhora, de 50 anos, mas estava com carinha de 48 e quando ela olhou para mim, seus olhos brilharam e foi amor a primeira vista. Ela então veio me perguntar quem estava com aquele moço bonito. Uma vez que o papo não era comigo, olhei em volta e se ela não estivesse falando do bilheteiro ou do garoto do poster, devia ser com o Edson.

Como eu era o unico ali que jamais beberia um galão de gasolina para ganhar uma aposta decidi que eu estava com o Edson. Após pegar o cartão da Cafetina boa senhora, entreguei ao Edson, que prontamente o jogou no lixo como era mais natural, fizemos piadas em cima daquilo, piadas em cima das piadas que fizemos em cima daqui, piadas com as piadas... enfim, deu para entende,r não é? E foi, só depois de terminador de rir que Edson soltou mais uma pérola da sabedoria Chinesa: "Mas esse negocio de modelo não ganha bem, né?"
E a resposta veio com um belo Hadouken do nosso querido amigo de rodas "Pois é meninos, ja viram que a Gisele Bündchen está morando debaixo da ponte?"

9 de abril de 2012

SPC

SPC

(Sim, eu critiquei siglas e intitulei minha crônica com uma, achou ruim deita na BR)


Acho que deixei uma impressão meio ruim sobre o meu amigo Leo na ultima crônica, e vim desfazer o mau entendido e explicar que ele não tem Deus no coração, mas não é Ateu. De forma alguma, ele acha a falta de idéia atéia é tão louca quanto às idéias católicas, se é contra tudo isso. Contra tudo, na verdade, o que me lembra que, passadas as minhas explicações, vou aproveitar a crônica para falar de quando ele me convidou para ir ao show do SPC (Não aquele que seu nome ta na lista, a banda Só pra contrariar), aliás, não preciso dizer que o Bruno é o maior fã deles, né?

Aliás, me deixa explicar que o verdadeiro nome dele é Bruno, mas ele é contra essas coisas de nome também, e decidiu se chamar Leo. Não Leonardo, Leandro ou Leofagrio, só Leo mesmo. Voltando ao show, eu fui contrario a ir ao show, ai que o Leo insistiu mesmo e acabamos indo.
A Previsão do tempo dizia que ia chover, e portando eu levei guarda chuva e, naturalmente, encontrei o Leo lá na porta me esperando com uma bermuda de sarja e uma daquelas camisas floridas de surfista.

Tivemos de esperar a maior cota para entrarmos, por algum motivo o Leo tinha marcado de nos encontrarmos cinco horas antes do show (Eu poderia questionar e discutir, mas já tem gente contrariando demais nessa crônica). Apesar de sermos os primeiros, Leó fez questão de ficarmos no meio da multidão, longe dos melhores lugares.

Ele virou bicho quando começou o show, uns tals de Garotos travessos tocavam umas canções medonhas, e ele lá, aplaudindo, gritando, como uma tiete maluca. Até ai tava tudo bem, mas foi a banda entrar no palco para o cara começar a vaiar igual louco, xingava tudo quanto era geração dos músicos, os fãs enlouquecidos começaram a tirar satisfação e eu como bom amigo que sou comecei logo a distribuir voadoras, mas eis minha surpresa, eu não era o único maluco que me deixava levar pelo Leo. O cara convenceu todo mundo que era bem melhor xingar do que bater, afinal isso ofendia mais.

Enquanto Alexandre Piris esgoelava que a barata da vizinha estava na cama dele, A platéia se ocupava de xingar e vaiar o Léo, sobrepondo a voz do cantor e foi então que ele começou a distribuir suas próprias voadoras. Eu não quis saber de mais nada, e fui comer pipoca enquanto via a bagunça generalizada que aquilo se tornou. Era gente apanhando e banjo nas costa, microfonada no suvaco, caixa de som no joelho...

Quando a coisa toda terminou, peguei o Leo e fui levando para casa. ajudei ele, apoiando seu braço no meu ombro e, sem me conter perguntei que diabos foi aquilo ele me respondeu que ficou muito contente de ver todo aquele povo concordar com ele, porém depois percebeu que tinha tirado o estilo próprio deles e resolveu deixar que todos pudessem exibir seu estilo.

Eu nem discordei, afinal não tem ninguém que entenda mais que estilo do que o Leo, afinal roupas de calor sujas de sangue em plena tempestade, dois olhos roxos e 3 dentes faltando nunca saem de moda.

Sem deus no coração

Essa crônica trata de um cara sem um pingo de Deus no coração. Tá, ele levava ovos de páscoa em lares de órfãos, ajudava velhinhas a atravessarem a rua e devolvia o troco a mais que recebia, mas quem se importa? O cara era um escroto!

Usava a bíblia como pé de mesa, não fazia a cruz quando ia a igreja e o pior de tudo, o cara nunca foi coroinha!

O nome dele era Leo e vou falar de uma das piores demonstrações da falta de fé perturbadora daquele menino. Estava ele passando pela rua, e quando viu um amontoado de gente decidiu observar.

Chegando mais perto, descobriu que ali se amotinavam pessoas para verem um pastor expulsar o demônio do corpo de um homem, que se contorcia. Ele, ao contraio dos outros que oravam para seu Deus exorcizar o pobre homem fez algo que só alguém sujo como ele poderia. Ligou para o Samu.
Pois é, acreditem ou não tratam aquilo como um ataque de epilepsia!

Ta que hoje o cara está bem, mas ainda acho que deviam prender aquele sujeito que impediu que ele fosse libertado do encosto de satanás...