
Autor: Emily Bronte.
Editora: Lua de Papel.
Numero de páginas: 292.
Eu ganhei esse livro há um ou dois anos (minha mente para datas é um terror) de alguém que eu amei muito, então por isso sempre fiquei pensando se eu amei a história mesmo ou por ter ganhado dessa pessoa que amei, já que a maioria das pessoas que conheço (ou li a respeito) não gosta do livro, mas particularmente eu acho isso uma asneira (particularmente como disse, gosto é gosto e cada um tem o seu com todo o direito).
Tudo começa na fazendo que se chama Morro dos Ventos Uivantes, o proprietário tem dois filhos, um deles sendo Catherine, quando volta de uma de suas viagens trás Heathcliff com ele.
Hindley (irmão de Catherine) detesta dês do começo Heathcliff há quem o pai adora, mas Cathy não é uma garota muito meiga e boazinha.
Ela e Heathcliff crescem amigos e acaba sendo formado um grande amor entre eles, mas Cathy liga muito para aparências e depois que seu pai morre Hindley deixa claro que Heathcliff não é bem vindo colocando-o assim abaixo deles.
Quando Cathy conhece Edgar Linton vê que ele é o homem com quem deve se casar, assim terá estruturas e um nome e enquanto ela passa tempo com ele Heathcliff fica mais e mais enciumado.
Até que um dia ele ouve uma conversa de Cathy pela metade e entende que ela nunca poderia amá-lo já que ele não tem o que oferecer a ela e assim some da fazendo.
Catherine se casa com Edgar e passado alguns anos Heathcliff volta para a cidade, mas como um homem rico e volta a morar na fazenda de Hindley que agora é um bêbado inútil.
Agora eu não vou estragar a leitura de vocês contando o que acontece depois, porque é muita coisa! Digamos que amor e mágoa são coisas terríveis quando se juntam.
Eu acho lindo o amor deles, pois não importa eles terem feitos coisas horríveis, é como diz no livro Crepúsculo, a coisa de bonita que eles tem, o que salva eles é esse amor.
Imagino que algumas pessoas tenham achado o livro ruim, pois ele é intenso, não é o que se está acostumado, mas é encantador, compreende a alma das pessoas.
Nem sempre você será bom, e quando se ama não fica se analisando se está fazendo o certo ou o errado, é só sentimentos e lidando com sentimentos muitas vezes se acaba fazendo coisas horríveis e é isso que o livro mostra, como as pessoas podem não ser agradáveis, podem ser difíceis e egoístas e mesmo assim ter um sentimento tão bom e poderoso quanto o amor.
Sei que alguns aqui vão querer me matar, mas acho esse livro muito mais interessante que Romeu e Julieta, pois não trata de pessoas ilusórias que sempre farão o bem e te fazem apaixona pelos personagens, mas sim de personagens reais dos quais muitas vezes você não vai gosta, mas mesmo assim vai torcer por eles.
Uma curiosidade: até hoje não achei uma adaptação boa desse filme para o cinema, todas foram uma decepção.
-- Postagem proveniente do mais novo parceiro do Insensato teclado, o http://www.some-fantastic-books.com/ . Curtiu? da uma passada lá, além das críticas literárias vira e mexe esta rolando promoção...
Eu gostei do livro (na época que li até adaptei para um trabalho da escola), mas não vou dizer que amei. Gosto de finais que fogem do comum, mas a maneira como os personagens morrem durante o enredo se torna cansativa (quer dizer, eles vão morrendo de gripe basicamente ><). Talvez para a época isso fizesse sentido, mas enfim...
ResponderExcluirIndico o livro, mas esse capa com indicação de Crepúsculo fere os olhos, sorte que comprei pouco antes de ter essa versão. ^^