10 de fevereiro de 2011

Céu censurado

As luzes da cidade ainda não se apagaram e o céu ainda está escuro. Os cães latem enquanto os ratos correm pelas ruas, ocultos pelo breu da noite. As pessoas caminham, sem sequer verem as ruas, como morcegos amontoados em uma caverna escura.

Saem de suas casas camihando em direção ao ponto de onibus, serviço ou escola e, por que não, também tem os que chegam se seus serviços, do bar ou de um passeio noturno.
E isso sem o relógio sequer marcar seis horas!

A trilha sonora de tal espetaculo são os mais diversos ruídos, o arrastar de pés, o abrir, fechar e novamente abrir de portas de onibus, moedas caindo no chão na pressa, baratas se esgueirando pelos cantos e os estilhaços de garrafas de uma briga no bar.

Infelizmente o sol teima em nascer e seus primeiros raios aparecem no horizonte. O espetaculo se torna cada vez mais visivel e aos poucos perde sua graça, poré, amanhã hey de acordar antes das seis novamente para assistir o espetaculo que ocorre sobre o véu noturno.

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