14 de outubro de 2012

Descobrindo o filhos da terra

                                 Descobrindo o filhos da terra

              "Pobre a vista", deve ter gritado alguns do cabos eleitorais de Fernando Haddad após o descobrimento do Jardim filhos da terra. Descobrimento, sim, me permito apelidar assim a primeira vez que este senhor vem na minha humilde residencia. Se Cabral possuía três navios, Haddad possui seu trio elétrico, e se o descobridor distribuía penas e espelhos, nosso ilustre candidato distribui cestas básicas  embaladas em promessas e em jinggles, ainda que não tão ofensivos quanto aquilo que Levi Fidelix chama, anos após ano, de campanha eleitoral.

               Mas ele estava la, fazendo campanha, em cima de seu trio elétrico, acompanhado do querido e amado Maluff, nosso "Homem novo", que possui em seu cabelo cinquenta tons de cinza. E eu fui vê-lo, é claro. Tentar descolar uma dentadura, quem sabe? Não que eu precise, mas sempre achei extremamente sexy dormir com a dentadura dentro de um copo com água, em cima do criado mudo. Coisas de Texugo, vocês meros humanos não entenderiam.

               Fui la, ver o Lagartão falar e falar, enquanto refletia o que leva a nós, paulistanos, eleger o ex ministro da educação, cujo um dos maiores eitos em sua gestão foi lançar o Enem como porta de entrada nas universidades federais e publicas através do SISU, o sistema impossivel de ser utilizado. Talvez a mesma coisa que nos fez eleger o Tiririca? Provavelmente é coisa de humanos, que um mero Texugo não é capaz de entender.

                O melhor é saber que a opção é o José Serra, que nem o nome do meu bairro deve saber. Talvez ele saiba metade, só sabe cumprir mandatos pela metade mesmo. Rir, chorar ou escrever a crônica mais fácil da minha vida? Acho que fico com a ultima opção, afinal, quando você finalmente entende a grande piada que é a politica, ser um Texugo é a unica coisa que faz sentido.

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